quinta-feira, 12 de novembro de 2009

12/11/2009
Talvez o limite da falta de limite


Madrugada de quinta-feira, 12 de novembro, 2h35. O sono foi interrompido pelo calor e por uma insônia que se não bastasse me acordar, me fez levantar.

A noite foi melancólica. Um dia de tédio no trabalho, um treino sem tanto esforço, mas cumprido à risca na academia e até um “oi” de leve e bem de longe, com a mesma cara amarrada dos últimos dias. Ela, visivelmente assustada, meio que suspirou. Parecia que queria me dizer algo. Não dei a mínima chance e o olhar dela morreu em seguida. Aprendi, quer dizer, estou aprendendo a usar o “foda-se”. As vezes ele trava, ligado ou desligado. Estou aprendendo a não dar confiança a quem não merece e tratar os outros como me tratam. Não preciso ser bom com ninguém, apenas justo.

Como dizia, a noite foi melancólica, tinha um sopro de esperança, dos mais fracos, daqueles que nem sequer gritam gol, como não gritei, em nenhum dos dois gols. O coração acelerado e a respiração difícil dos últimos dias desapareceram. Estava bem, mas com raiva, indignado, pois via um quadro melancólico e até bizarro ser pintado na minha frente, como já vi outras vezes. Tem sido sempre assim quando dependemos apenas de nós, é uma ansiedade, um tormento, um nervosismo, um desespero que nos torna ridículos diante de nossa própria platéia, em nossa própria casa.

O pior e mais raçudo atacante, que nos últimos jogos mostrou muita vontade e até lampejos de futebol, foi o de sempre, ou igual ao que dizem que é o melhor dos nossos nos últimos jogos: tropeçando na bola e errando até o respirar. O grande craque do ano não passou de um arremedo de jogador de futebol: medroso, indeciso, um garoto de três anos que mijou nas calças de vergonha quando se viu diante de uma centena de adultos. O ídolo, o de sempre, fez o de sempre: sofreu com a falta de personalidade dos outros e teve que buscar a bola nas próprias redes por duas vezes. Paciência tem limite!

De certa forma, no último domingo eu morri. Talvez o resto de força e esperança que eu tinha no coração tenha ficado no sofá da casa do tio Rodolpho. Me senti um completo idiota, manipulado... Era uma coisa que me acompanhava desde criança, mas parece que percebi que não preciso mais disso. Não como está hoje. As vezes penso se o suor dos últimos anos era verdadeiro mesmo, pois o meu sentimento era. Se pensar na grana que gastei com isso na vida, acho que estaria rico. O futebol ficou sujo, sem graça. É grana pela grana, poder, tribunais. De futebol mesmo...

Passei a acreditar em limite. Pior, em limite do limite, limite da falta de limite. Trabalhar não me dá mais prazer, aliás estar fora do escritório tem sido mais prazeroso. A TV tem me deixado feliz e até é um limite que eu ainda não descobri. De resto escrever tem me cansado e está muito chato.

Tocar já foi mais legal. Já deixei o limite mais de lado e deixava vazar a emoção. Não tinha limites, essa é a verdade. Estou muito baterista demais e rocker de menos. Sempre quis técnica, mas está muito quadrado, até com metrônomo agora. Não vejo a hora de gravar logo...

De certo mesmo é que precisava desabafar minha inconsistência e irrelevância dos últimos tempos, de alguma forma. Que seja no notebook. De certo mesmo são os olhos arregalados do Fred: com um olhar calmo e compreensivo, sempre ao meu lado, até às 3h da manhã na sala escura, iluminada apenas pelo notebook.

domingo, 25 de outubro de 2009

25/10/2009
Para ele eu estou sempre devagar...

É sempre a mesma história, sempre do mesmo jeito, sempre. Uma festa absurda, incansável, sem necessidade. Um alvoroço que até me assusta, mas é compreensível. Dizem que eles não teem noção de tempo, enxergam pouco mais que metros e em preto e branco. Sair na rua para nós é tão normal...realmente é justo o comportamento do Fred.

Parece que ele sabe que vou levá-lo. Quando acordo ele já está esperto, desce junto comigo. Dorme no pé da cama, um fiel escudeiro. Mas o sinal definitivo é depois que tomo café e acabo minha meditação. Quando termino de me trocar e desço novamento ele já está com o coração saindo pela boca literalmente, pois a língua já está para fora e a respiração é muito forte e intensa.

A coleira ele mesmo pega, é só abrir o armário. Corre com ela na boca e sobe no sofá. Fica tão ansioso que é até difícil colocá-la. Quando abro a porta, ele já está no portão, que ele mesmo abre com uma força impressionante que quase o fecha novamente.

Aí começa a corrida, faço um oito em dois quarteirões. Mas nunca é suficiente. Em menos de dez minutos estamos de volta. Diria que ele me leva para passear. Late muito, avança, me puxa, vai dando trancos na coleira o tempo todo, chega a machucar minha mão, mas é compreensível. A vida para ele é uma coisa nova, é excitante e acontece sempre que não chove ou quando não estou atrasado. É perceptível a frustração dele quando não saimos. Domingo é diferente, ele sabe que o dia é dele.

Por mais que eu tente ir devagar, ele vai cada vez mais rápido e forte. Para ele eu estou sempre devagar. Posso levantar mais cedo, me arrumar mais rápido, mas vai ser sempre assim. As vezes me vejo assim na vida. São poucos os que estão no meu ritmo: acelerado, meio tenso, sempre preocupado com o relógio e sempre querendo fazer mais.

Nos últimos tempos me machuquei com algumas coisas. Talvez essa minha necessidade de ser intenso, de falar o que penso e de colocar o coração em tudo tenha deixado este mesmo órgão um tanto duro, até com medo, o que nunca tive. É uma sensação nova, preocupante. Ando um pouco agressivo, voraz, sem paciência alguma.

Tenho evitado trabalhar em casa, mas tem horas, como nos últimos finais de semana e essa semana toda, que não deu para evitar. A vida anda bem sem graça e por mais que eu me esforce em fazer as coisas que gosto e até em planejar um final de semana, nada faz sentido. Ando fazendo muitas outras coisas e deixando de escrever. Tanto no trabalho quanto para meu lazer. É preocupante, pois sinto uma vontade enorme de colocar coisas novas para fora, de criar e de me envolver com outras novas artes. Piano, guitarra, canto e fotografia estão me cutucando e muito. Talvez sejam novas maneiras de criar e colocar para fora tudo o que tem me atormentado. Acho que virão novidades por aí. Mas antes preciso me acalmar, aprender a aproveitar meu tempo ocioso, aprender a descansar e desacelerar a vida um pouco. Seria a tal crise dos 30?

Talvez e esteja indo rápido demais, mas para ele eu estou sempre devagar... É assim que vejo os outros, e é assim que ele me vê.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

14/08/2009
Um ninja, tal qual Matrix...

Fazia tempo que não me sentia bem, principalmente nestas duas últimas semanas.
Ninja total, o Keanu Reeves no primeiro Matrix, agachado e seguindo orientação no celular entre as divisórias do escritório...

Semana dura, difícil, pesada, mas a sexta... Ah, o milagre de uma sexta! E olha que corro contra o tempo, trabalhando feito louco e sem meu computador no escritório. Ninja mesmo!!

Bom, ligar para pessoas desconhecidas, encarar estranhos, enfiar a mão e a cara nos mais distantes e inimagináveis buracos atrás de informação é uma das coisas que faz a minha profissão ser no mínimo emocionante. É o tipo "contra tudo e contra todos". As vezes da raiva, preguiça, mas no final compensa, ainda mais quando se atinge um objetivo.

Onde procurar? Onde ligar? Apenas duas opções. O que dizer? Agora complicou, ainda mais sem pretexto. Liga na casa, toca até cair o dia todo. E não é que no final do dia atenderam. Esperava uma voz feminina, é mais fácil. Ainda mais porque já conhecia de vista. Era um homem, gaguejei, mas segui em frente, firme e forte. Até que foi e fui melhor do que eu esperava. Para quem não tinha nada, uma informaçãozinha já ajuda, e anima, como anima. Vá lá, coragem, vou no mais difícil. Ter trabalhado em empresa grande com telefone sequencial ajuda e muito. Pode cair numa mesa do lado, de frente, perto, ou longe. Era longe, outro andar e homem de novo. Melhor do que eu esperava. Achei que ia levar paulada. Tô ficando bom nisso. Além da informação correta, o papo rendeu.

Vamos ver no que vai dar. Já tenho o que precisava, coragem nunca me faltou. A situação não é das mais fáceis, mas sinceramente, já superei coisa pior, já virei jogos bem mais difíceis. Estou abalado, mas eles não sabem da minha força. Vou pra cima!!!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

05/08/2009
Batalhas do dia

As 6h. As 7h30 ele fechou a porta e saiu de casa. Camisa branca por fora do jeans surrado, jaqueta azul aberta, sapatos de camurça marrom, velhos e sujos, porém confortáveis.

Tenso, preocupado, um pouco triste, com certo medo, medo de tudo de novo. Mas carregava um semblante decidido. Uma carta no bolso, outra nas mãos. A primeira de uma mulher, a segunda para o médico.

Chegou cedo ao destino, como de costume. Sentou e esperou, como planejava. Ao começar o exame, tudo na cabeça. De novo, e de novo. Respira fundo e vai... Um certo sorriso e alívio, da médica...depois o dele. O médico confirmou. Ele sorriu e segurou para não chorar, pois ganhou mais uns dias com a condição de confiar no que aprendeu, praticar e se cuidar. Era só o que ele queria para ir ao banheiro mais leve, lavar o rosto e se encarar no espelho mais uma vez. É, ele mereceu!

O dia não passava...ele corria, fazia o que tinha que fazer, mas nada de cair a noite, exatamente lá pelas 19h20. A primeira carta, que passou o dia todo com ele e seria entregue somente após a segunda, foi entregue, como ele pediu. Talvez não tenha causado o impacto desejado, mas causou algo. Era sincera. A segunda batalha rendeu lágrimas e decepção, mas ele ainda tem esperança!


A princípio outra ferida, ele está ficando calejado...mas cansado também.
Ele ainda tem esperança.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

30/07/2009
Dias de Trovão

Entre surpresas e decepções, segue a vida.
Dizem que decepção não mata, ensina a viver...mas machuca.
E as surpresas? Ah, as surpresas!!!

Certa vez desejei ter um coração de pedra, para nunca mais me apaixonar e nem me envolver com nada, apenas ser racional. Um amigo me ouviu dizendo isso e logo taxou como a maior besteira do mundo. Certo ele, pois as principais decisões da vida devem ser e são tomadas com o coração. Pobres computadores!
Não vejo a vida como um jogo, onde você simplesmente substitui as pessoas como peças de um jogo de Xadrez. Talvez estes sejam um dos meus diversos defeitos: acreditar demais nos outros, aceitar demais, querer ajudar, proteger e achar que tudo tem jeito. Mas tem, porra!

Que vida sem graça devem ter os que se dão por satisfeitos com qualquer coisa, os que desistem de tudo na primeira adversidade e os que tem medo de viver, de acreditar nas coisas. Realmente meu coração fala e vive por mim. Talvez tenha algo a aprender com o jogo de Xadrez, ou com os computadores. Será?

Me senti um idiota completo nos últimos tempos, um babaca, um lixo: ser esquecido e excluído deixa marcas... ver que não se tem importância e que tudo o que foi feito de coração não valeu de nada, também.

Confuso, com raiva, cheio de dúvidas, e com uma vontade absurda de ver, de olhar nos olhos e falar tudo o que se passa na cabeça. De ao menos entender e saber onde foi que eu errei. Nem isso eu sei. Tenho que adivinhar, decifrar...
Ao mesmo tempo da vontade de sumir do mapa, de deixar de existir mesmo!

As vezes é melhor tomar um café e se aquecer do frio! Ou não?
Ah, a surpresa...é surpresa, tem que saber guardar segredo!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

20/07/2009
Achei que passaria...

São 24 dias exatos. Achei que passaria...não cicatriza e ainda dói. O corte, a princípio, não parecia profundo, não parecia!!! Cada dia que passa eu me conheço menos e me vejo por aí em diversos rostos, menos no meu.

Achei que passaria, mas não passou. Deixei o tempo passar, a vida levar, mas não passou. Medidas emergenciais, de desespero, marcação cerrada, vida nova, mas não passa!!! Parece que estou preso, que me roubaram, que me partiram, porque dói, e como dói.

Achei que passaria, como tantas outras...foi bem menos tempo, corte superficial (?), mas inflamou... Cansei de olhar só para mim mesmo, de novo!!!

Nada adianta, nada me anima, nem futebol, nem futebol....
Parece que foi ontem, mas não passa...
Não passa porque tudo lembra, me lembra, me lembram, até quando eu quero esquecer...

Quando está tudo uma merda, realmente fica tudo uma merda!
Já nem me lembro mais quantas noites em claro eu passei, a última inclusive...
Já não me lembro mais quantos gritos eu dei, quantas vezes eu chorei, em quantas desculpas eu pensei, em quantas possibilidades eu pensei, em quantas vezes eu pensei...

Achei que passaria, mas não passou...
Tudo o que eu queria, não era nada demais, era apenas ver aquele sorriso, sentir aquele cheiro, ver aquele rosto, sentir aquele abraço e não me preocupar com o tempo passando...

Achei que passaria...mas não passa!

domingo, 12 de julho de 2009

12/07/2009
Pérolas da semana

Pra quem não escuta nada bem, até que nessas duas últimas semanas eu escutei e muito.

dia 03/07 -
"As suas matérias são mais fáceis." - Ou seja, meu trabalho é uma merda, mesmo eu escrevendo mais, me envolvendo mais, e com outras coisas e cuidando da TV sozinho. Tem que pedir para fazer o próprio serviço?

dia 05/07 - "Está faltando empenho seu!" - Todo mundo errou. Empenho? Faz um ano que eu luto para continuar tocando...

dia 09/07 - "Não senti sua falta nesses dias." - Tem outras coisas também que ouvi e que machucaram até mais do que isso. O que se sente não se mede pelo tempo que se está junto e sim pela intensidade com a qual o tempo foi vivido. Realmente essa história me machucou, senti o golpe sim. Como já disse, não sou de ferro e nem me esforço para ser.

dia 11/07 - "Tem que se foder mesmo, merece!!! Vai tomar no cú e se foder, mando mesmo, com gosto!" - Sábias palavras. E ainda me chamou para sair a noite, como se nada tivesse acontecido. Isso sim é amor!

Sinceramente, acho que devo me matar, ou buscar vida em outro planeta, na Terra está muito difícil. Só faltou meus pais e meu cachorro. Alguém mais quer tirar uma casquinha?

Das duas uma, ou eu aprendi a controlar o Edmundo que vivia dentro de mim, ou vou me tornar um velho bundão. Em todas as situações eu assimilei o golpe e fiquei na minha. Acho que aprendi algo?

É domingo, 12h30, já levei o cachorro para passear...vou dar uma volta de bike e montar a bateria de tarde no quarto. O mundo anda muito complicado para o meu gosto.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

09/07/2009
Um fim...talvez?

Não me preocupo com o que os outros dizem ou pensam. Sou sincero, vivo intensamente e falo o que sinto. Se as vezes pareço de ferro, me desculpe, mas é só a aparência, o coração entrega, e sempre vai entregar. Mesmo quem é de ferro tem coração, pelo menos eu acho.

Tudo bem, me machuco mais, mas e aí? Prefiro viver e sentir, do que temer, ficar no esconderijo contando vantagens e desvantagens, e com medo de ir lá e ver o que se passa. Foda-se eu vou, nem que sozinho, mas eu vou. Prefiro ver tudo lá do alto das montanhas do que imaginar como seria. Estar lá não tem preço. Pode até doer, e dói, mas eu estive lá, não apenas imaginei. Não vivo assim!!

Posso perder mil e ganhar um...pode ter certeza que esse um vai valer mais, muito mais. Vivi e é isso que vale. Quem perdeu, perdeu. Eu não perdi nada, nem tempo, nem tempo!!!!!!! Eu não tenho pressa, nem de ir, nem de chegar, apenas de sentir, de estar e de viver.

Deixa como está, foram 13 dos piores dias da minha vida, mas acabou...talvez??? Ninguém se despede com beijo na boca, com vários, quer dizer!! E com gosto de quero mais. E esse cheiro que me persegue, na roupa, no carro, em mim...
Pode ter certeza que ainda não acabou. Certeza eu não digo, já perdi muita coisa na vida querendo ter certeza, já disse isso, mas é um palpite, otimista, confiante e com uma pitada de experiência. Pode escrever que vem mais por aí!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

02/07/2009
Cotidiano

22h30! Trabalhando até tarde de novo!!! Trabalhar, trabalhar e trabalhar...eu gosto e muito! Mas me afasta de outras coisas...
Hoje não estudei e tive mais um dia daqueles... Daqueles de inferno astral, onde você fica vendo, olhando tudo e se perguntando por que, pra que???!!! E o dia não passa. Quem mandou trabalhar pra caralho nesta edição? Cinco matérias e pelo menos uns seis vídeos em um mês. Pior, tudo entregue no tempo... E agora sem ela, o tempo demora para passar bem mais.

Droga de seminário, tinha que atrasar? O pior foi ficar o dia todo sem comer. Evento no final da manhã, bem na hora do almoço...brunch!!!!!! Por que não servem um almoço decente? Beliscar não dá, mata minha disciplina de cuidados. Pensa que é fácil praticar esportes a semana toda e aguentar as dores da musculação, hahaha? Ossos do ofício. Ser jornalista é muito bom, mas as pessoas não tem noção de como a nossa vida é maluca. No seminário da noite a mesma coisa, filma, tira foto, entrevista, grava, escreve, sorri, tapinha nas costas e belisca!!!!! A única refeição decente que fiz hoje foi o café da manhã que minha mãe fez...ah, uma maçã de tarde........ De resto, salgadinho, patê, fritura, coca-cola, blergh! Realmente minha vida não é mais a mesma. Não suporto mais fritura há tempos, salgadinho e nem refrigerante. Aquele bolinho não sei do que esta aqui ainda...parece que engoli inteiro e pelo nariz. O pastelzinho de vento, de vento. A coca-cola, humpf!!!!!!

De gravata até a essa hora, cheio de livros, bloco de anotações, gravador, câmera...e feliz. Feliz por fora, e só! Realmente sou outro. Estou ficando velho e até gostando. Disseram que tenho cara de empreendedor, de chefe, de dono, de responsável, de cara que resolve tudo, pois é. Elogio é sempre bom, ainda mais quando a pessoa não te conhece. É aquele lance de primeira impressão.
Primeira impressão...isso me persegue. Impressão!!! Também é ruim porque não é a impressão real.

E tudo o que eu queria era receber uma mensagem no celular perguntando onde eu estava ou mandando um beijo. Queria também um tênis velho, uma bermuda larga e um moleton. Ah sim, a barba por fazer e o cabelo grande, crescendo, como está. Só uma coisa não mudou nestes dias...ela faz falta, o coração está apertado e eu não sei bem para onde ir. Ah, abriu uma pista de autorama do lado de casa...

sábado, 27 de junho de 2009

27/06/2009
Dói e é triste!

É sábado, 27 de junho, mas eu preferia que não fosse...
O mundo podia...não, devia, devia ter acabado domingo passado logo após eu ter saido da casa dela. Tinha ficado puto, mas havia passado. Coisa corriqueira que me irritou. Passou porque ela pediu para eu não me irritar com essas coisas, eu segui o que ela falou. O final de semana havia sido muito legal, o domingo a noite também, mesmo depois de ter ficado meio puto, mas passou...estava tudo legal.

Por que ela foi me fazer a tal "pergunta imbecil"? Eu devia ter respondido que se era imbecil, não deveria fazer. Mas vá lá, eu aceitei e deu no que deu. A semana foi ruim, com brigas, com incertezas e eu agoniado, triste, pensativo, mas confiante.

Não adiantou, eu tentei, mas não deu...
Faz pouco tempo, mas ela pediu um tempo. Que tempo? Faz um tempo que ela estava diferente...bonita sempre, mas estava diferente...

Chorei, não dormi a noite e o sábado, o 27 de junho, foi uma merda. Boa parte da chuva que caiu hoje era minha, as minhas lágrimas...
Acho que o cara da bicicletaria nunca trocou a roda de uma bike que o dono estivesse tão triste, dono de toda aquela chuva...

Dói e é triste...fiquei o dia todo arrumando coisa pra fazer. Não pude ensaiar e tive que me virar...
Dói e é triste...ela está on-line no msn e eu não posso chamar.....não quero sufocá-la...já nos falamos no final da tarde. Mas eu estou sufocado!!! O que eu faço? Só queria estar com ela, sem fazer nada...ver um filme atrás do outro deitado no sofá, olhar nos olhos, beijar e dar um amasso no intervalo.

Sim, eu estava feliz e apaixonado e agora eu estou aqui, impotente e confinado no quarto. Trabalhando!!!!!!! Meu Deus, é para matar qualquer boa alma!!!
Que saudade filha da puta e só faz um dia que não a vejo...
Realmente, eu não tenho mais saúde para isso.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

28/05/2009
Estranho...

Raiva, da mais pura...
Ódio incontrolável...

O dia não passava e eu já sabia por que.
Acabava o mundo, mas não dava 10 da noite...
A Coréia do Norte ligava o foda-se bem grande para o resto do mundo, mas nada de dar 10 da noite.

É sempre assim, toda vez que tem muito sacrifício na parada, da merda.
Ingresso caríssimo, difícil de comprar, jogo ruim de Libertadores as 10 da noite. Vou sair do estádio meia-noite, chegar em casa lá pela 1h tendo que levantar as 6h...

Ódio mortal, incontrolável...
O Peixe me ligava e eu não atendia
Tocava até ele desistir, até eu desligar o celular...
Se eu atendesse ia mandar ele tomar no cú...
Prefiro ficar só, sentir a dor só...
Me deixem só, porra!!!!!!
Empatar em casa, principalmente, em Libertadores é como perder a vida...dói na alma
Perder nem se fala...

E minha casa que não chega...
Maldito apito de limite...
Apita toda hora que passo de 70 Km/h...
Passei de 100 Km/h umas três vezes...
Apita merda, apita que eu não escuto...
Tem horas que eu queria estar de bicicleta
Dá para encurtar o caminho nas quebradas e descer as ruas na contra mão.

1h05 em casa, 1h30 de banho tomado, 2h na cama...
A raiva tá passando.
Amanhã é sexta e é só o começo!!!!

terça-feira, 12 de maio de 2009

13/05/2009
Agora todo mundo quer!

Agora todo mundo quer, todo mundo nota, todo mundo liga, todo mundo flerta, todo mundo olha, todo mundo manda mensagem, todo mundo da um toque e deixa até depoimento!!! Obrigado, mas agora não da...quem sabe daqui há algum tempo. A gente nunca sabe o que o destino nos reserva, não é mesmo??!!! Me desculpe, mas agora não da!!!! Estou muito ocupado curtindo a vida, sendo feliz com os que me amam e colhendo tudo o que eu plantei.

Ser honesto não da dinheiro, mas da tranquilidade. Ser humilde não te da o que você quer, mas te da confiança. Ser sincero as vezes machuca e nem sempre te leva a conseguir o que se almeja, mas te da serenidade e te deixa transparente na visão dos outros.

Eu não preciso de nada disso não. Não preciso mostrar nada a ninguém. Não preciso fugir de ninguém, evitar ninguém e nem fingir nada, pois eu falo o que eu penso e sinto, tenho o peito aberto e sei a hora certa de agir.

O segredo: basta olhar nos olhos, baixar a cabeça quando tiver que baixar e deixar a vida fluir. Uma hora chega o momento de colher tudo o que se plantou. Aí, é só agradecer e curtir.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

07/05/2009
Um ano!


Faz um ano

Um ano que eu quase perdi a cabeça, um ano que eu quase fiquei sem o que eu mais gosto, um ano que eu me cuido mais, um ano que eu escuto melhor, vivo melhor!!!

Faz um ano que eu sou eu de novo, que tenho e sei quem são meus amigos, que eu sei que tem gente que gosta de mim e eu nem sabia, que eu vivo mais intensamente do que nunca...

Faz um ano que eu confio mais em mim e sinto que estou cada vez mais longe de descobrir meus limites e onde quero chegar.

Faz um ano que eu recuperei boa parte da alegria de viver, faz um ano que eu entendi boa parte do que é a vida e quem eu sou.

Faz um ano!!!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

09/04/2009
Paixão não tem preço...

Paixão não tem preço. Paixão não se compra... e pode escrever, quem tenta comprar não tem caráter. Quem aceita vender, menos ainda.

Paixão não é estratégia de marketing, paixão é um sentimento exacerbado e extremado, elevado à décima quinta potência e multiplicado por 345!!!!

Podem falar o que for, tentar explicar...elaborar teorias e estudos, mas nada vai conseguir descrever e explicar um sentimento, nada!!!! E olha que vitórias virão, derrotas catastróficas então.......mas nada abala uma paixão, nada!!!

quarta-feira, 1 de abril de 2009


01/04/2009
Crônicas do dia-a-dia, e olha que era 1º de abril...

Acorda!!! Os olhos insistem em não abrir. Abriram e fecharam, estavam pesados. Acorda, 7h05, porra!!! Acorda!!!!!!! Mas a última noite eu passei em claro. Acorda porra!!! Acordado!!! Levanta, corre, banheiro, banho...cabelo, arruma, penteia, agora já da trabalho de novo...

Café pronto, fome!!!! Escova os dentes. Reza, medita.......sobe. A melhor roupa, o terno preto, camisa, gravata preta, meia preta, sapato preto, hoje tem entrevista importante.......

Já são 8h10, hoje eu tô devagar..........
Consulta as 9h, saio as 10h!!!!! 17 malditos minutos e lá vem o ônibus, finalmente. 10h46 no escritório, atrasado. E-mails até não querer mais. Notas para fazer....são seis, as 11h. Não da tempo, falta concluir a montagem da entrevista......pronto!!!! Ficou bom. Porra, meio-dia, já!!! Não vai dar tempo, tem que ser agora......telefone, e-mail, reunião.........confirma? Não, espera? Quem vai? Vou ver!!! Tá pronto? Não, espera!!! Eu vou, e você? Evento, quem vai? Prontos? Espera!!!!!!! Telefone, e-mail!!!!!! Vamos? Vamos!!!!!

12h15!!!! Almoço, almoço animado...eu, pai, irmão, amigo e chefe....almoço animado, papo sério, papo bom. Os cinco cavalheiros estão à vontade, mas sabem que precisam ir.

Bora? Bora, 14h!!!!!!!! Lá as 15h!!! E ainda faltam as tais seis notas. 14h45, prédio legal, sala linda..........que vista!!! 15h entrevista. Caralho, é o cara mesmo. Tá bem mais velho que no site. Posudo, imponente...humilde, sincero. Na penúltima eu vi as lágrimas nos olhos dele. Ele me agredeceu com o olhar. Eu também chorei.......

16h, como ele disse e deu tudo certo...ainda faltam as tais seis. Corre que da tempo. 17h20 em casa de novo, quer dizer, no escritório. Preciso trabalhar, as tais seis.........matéria fica de lado hoje de novo.

18h40, já foram três, faltam três. Telefone, porra, já fechou!!!! Meu irmão: A mãe ta doente, traz remédio. Trago. Porra, quero treinar, não fui ontem. Plano A, sair as 20h, treinar até as 21h, comprar os rémedios. Ok!!!!!! Corre, 20h35, tudo pronto. Corre, 20h40, sem terno, sem gravata, trocado, de camiseta, calça velha e tênis.......Vou fechar e vou embora, bora comigo? Bora!!!! 20h45 na rua, 20h50 na academia......remédio........Não vai dar, vai, corre que da, como sempre. 21h20, treino completo, sem pular nada, na raça e na vontade. 21h25 da Moóca ao Jabquara até as 22h, bora que da. Não vai dar tempo de estudar hoje. Escutar Dream Theater é estudar. Quinta, quarta, terceira, pneu canta, farol vermelho...........vários.............cola em um, cola outra vez, passa, abre, terceira, quarta, quinta, abre, passa...farol, passa!!!!!!! 21h50, primeira vaga que apareceu, carro torto. Caralho, como é o nome do remédio..........o papel estava em cima da minha mesa e eu esqueci no escritório............A tática que andei utilizando estes dias do papel no bolso da camisa ia bem, esqueci......Toca, toca, toca, toca, toca, mãe, qual é o nome do remédio? Eu lembro que eram três caixas, 500 mg, mas e o nome. Eu sabia, gravei, mas não tinha certeza.
Level Complete!!!!!!

sábado, 28 de março de 2009


28/03/2009
Só sei que faz tempo e eu era pequeno...

Não me lembro bem que dia era, só sei que era um domingo a tarde de 1989 e eu estava no alto dos meus oito anos. Um registro duvidoso na internet, encontrado após uma pesquisa preguiçosa, me indica 5 de março de 1989. Eu não tenho certeza, mas o que importa? Descobri que ter certeza na vida é muito chato. Perdi muitas coisas porque esperava a tal da certeza. O pior de tudo é que deixei de viver....... Bom, foda-se, não faz diferença, de qualquer forma passaram-se 20 anos. Lembro que joguei bola com meu irmão de manhã na quadra do prédio onde meu pai morava. Depois tomamos banho, almoçamos e fomos para o estádio. Lembro também que havia passado a noite lá no apartamento um amigo do meu pai com o sobrinho dele, e que eles foram embora na hora que saímos para ir ao estádio. O garoto, que devia ter mais ou menos a minha idade, não podia saber que íamos ao estádio.

Era dia de jogo, minha primeira vez no estádio, não lembro de muita coisa. Palmeiras x Botafogo - SP. Acho que Campeonato Brasileiro. Se for março de 1989 é possível, pois o estadual era no final do ano, depois mudou. Também não me lembro se eu pedi para ir ou se meu pai nos levou espontâneamente. Só sei que era palmeirense, no alto dos meus oitos anos, e vivia grudado com uma bola de futebol...só falava de futebol, só desenhava futebol e só jogava futebol. Mesmo porque, com oito anos, nada tem tanta graça quanto o futebol. Tentaram me dar outras camisas, até me fizeram vestir, mas eu era palmeirense, eu era o Edu, o Jorginho, o Odair, o Toninho, o Careca, o Evair.... No alto dos meus oito anos eu já tinha consciência futebolística. Lembro que uns anos antes, em 1986, eu fiquei chateado com a derrota na final do campeonato paulista.

Bem, do tal dia mesmo, lembro da chegada ao estádio. O jogo já estava rolando e o estádio estava muito cheio. Era aquela época da fila dos anos 80, sempre lotado. Times ruins, com alguns destaques individuais e nada de títulos...
Lembro que não conseguia ver nada e a gente ia sempre para o alto, para o alto e nunca chegava. Todas as pessoas eram altas, como meu pai...até os policiais. Lembro que meu pai dizia toda hora: "Na hora que sair gol, segurem-se!!!" Eu não vi porra nenhuma, só um monte de gente alta e a gente indo cada vez mais alto e não chegava nunca. Até que chegamos lá no alto, na grade. De repente um alvoroço. Eu ainda não tinha olhado para o campo direito. De repente eu me apaixonei. Que vista maravilhosa lá do alto...eu nunca tinha visto um campo de futebol, só na televisão. Ah sim, o alvoroço. Pelo que entendi, o goleiro deles pegou a bola com a mão fora da área. Ele estava deitado no gramado, todo esticado, segurando a bola com as mãos para frente na extremidade da grande área. As mãos dele e a bola meio dentro e meio fora da área. Eu não lembro dos gols, só lembro que terminou 3 x 0 para nós e que toda vez que eu estava em São Paulo eu queria ir lá, encontrar meus amigos e ver meus meninos jogarem bola. Até hoje é assim. Encontro meus amigos, encontro conhecidos e por 90 minutos parece que tudo passou e que nada importa. Fico mal quando não estou lá. As vezes eu nem vejo o jogo. Pelo menos por alguns instantes meus olhos se perdem por aí, na imensidão daquele mar de gente. Tem momentos que parecem até que eu estou sozinho, pois esqueço dos meus amigos. O que me importa é estar lá. Nem gritar, nem cantar, nem conversar, nem nada, apenas estar lá e ver tudo acontecer, como sempre acontece. Uma repetição de tudo que eu já vi antes. Um filme que eu tenho decorado na cabeça.

Vai ser estranho o dia que eu não for mais lá. O dia que eu não encontrar eles lá, o dia em que o Marcos não estiver no gol. O dia em que eu não me atrasar, o dia em que as arquibancadas não forem mais arquibancadas. Ah, maldito progresso, deixa o Palestra como está. Eu cresci assim, com o Marcão no nosso gol, com meus amigos do lado, mesmo parecendo que eu estava só, e com arquibancadas de concreto.

É engraçado como me sinto no meio de irmãos, por mais que eu nem saiba o nome de quem está do meu lado. Afinal de contas, o que importa? São todos Deliberallis, Murgias, Romanas, Tremocoldis,...todos falam alto, gesticulam, são teimosos e meio carrancudos. Não tem em lugar nenhum isso e nenhuma outra camisa gera tanta coisa ao mesmo tempo...ódio, amor, inveja, medo....Somos um povo, lutamos contra o preconceito, contra mentiras e contra uma guerra...

No alto dos meus oito anos eu nem imaginava que essa história ia ser assim...

domingo, 1 de fevereiro de 2009


01/02/2009

Faz tempo, muito tempo...

Ela me pira, já falei isso pra ela...
Ela é do samba, carioca da gema
Adora a noite!!!

Tudo ao contrário. Nem aí pra mim. Não gosto de samba e não sou carioca. Quer dizer, "carióaca", como eles dizem. Ah, eu não gosto da noite...não danço, não bebo e não fumo. Ela disse que me ensina...

O problema todo é que ela mexe comigo, e já faz tempo. Sempre teve minha atenção, sempre prendeu meu olhar, sempre me deixou gaguejando na hora de falar...ela sabe disso.

Ela é carioca, ela é do samba e mexe comigo, como deve mexer com todo mundo quando passa.
Ela é do samba, carioca da gema...adora a noite e me deixa maluco. É tão bonita que o sol perde a graça, a lua fica com inveja e meus olhos...ah, os meus olhos pulam de felicidade...

Distante, distante, longe...vou longe quando falo com ela. Até me faz pensar que um dia a terei. Ela é carioca, ela é do samba...
Pobre mortal de imaginação fértil...

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009


30/01/09

Eu desmarco tudo, eu tinha que estar lá

Eu tinha que estar lá. Comecei a semana me lamentando e triste porque eu sabia que eu não iria, sabia que não devia ir. Eu dizia para mim mesmo não ir. O problema é que eu sempre mudo de idéia na hora, quer dizer, perto da hora. Eu não aguentaria saber que todos estariam lá e só eu não iria. Ela sempre toda de verde, muita festa, todos cantando e só eu não estaria lá. Engraçado como tudo muda e como tudo passa a conspirar a favor: eu desmarquei tudo, compromissos foram cancelados, eu tinha que estar lá.

Não deixo de cumprir minhas obrigações, apenas me organizo de maneira que na hora exata eu possa estar lá, e eu estava, mais uma vez. Talvez seja a única coisa que eu goste de fazer que eu não precise fazer absolutamente nada, é natural, é um ciclo natural. Quando estou lá, parece que o mundo para, que ele acaba, pois tudo vem depois, depois, depois, e não adianta me chamar, eu não vou. Não adianta me ligar, é depois. Não importa se eu vou sair feliz ou triste, isso é uma consequência, o que importa é estar lá: estático, paralisado, apenas seguindo e analisando tudo com um olhar fixo, perplexo, dedicado...

É uma obrigação estar lá, mas não me sinto obrigado. Nem feliz demais, nem triste demais, é normal...mas eu tenho que estar lá. Talvez um grito. Antes eu era bem mais agitado. Cantava, pulava, gritava, falava palavrões até explodir e botar tudo pra fora na hora do bendito. Hoje eu me contento apenas em estar lá...cada ano mais e mais. Silencioso, mas sempre lá.

Que o mundo acabe, que todas as pessoas morram, mas não me deixem longe de lá. Não me impeçam de ir pra lá. Não me atrapalhem, porque eu vou estar lá. Por mais que eu diga o tempo todo que eu não vá, por mais que a chuva me ameace...eu sempre vou estar lá.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009


23/01/2009

Reflexões do dia

"Quem espera, sempre alcança." (Espera sentado pra ver. Se não se mexer não alcança merda nenhuma)

"O que tiver que ser, será." (Mentira!!!!!!!!)

"Dê tempo ao tempo." (Ahaha!!!!!! Porque não é com você)

domingo, 4 de janeiro de 2009


04/01/09

Aviso: o primeiro post do ano

Para quem se aproveitou da minha nobreza e da minha bondade, para quem me maltratou, me pisou, me atrapalhou, me enganou, mentiu, me usou, ou tentou me foder mesmo, com todas as letras, nesse ano que passou, um aviso: Não deu certo!!!!!!!! Não, definitivamente não!!!!!!! Sejam mais inteligentes, com planos e desculpas melhores, porque vocês só me fizeram cócegas e me deixaram muito, mas muito, mas muito mais forte!!!!

O ano de 2008 entrou para a história. Muitas baixas e até perdas, mas as conquistas e as vitórias foram arrasadoras, destruidoras, inspiradoras, empolgantes... imponentes!

Foi um ano intenso, de mudanças, de muita superação, determinação e dedicação, como vem sendo desde 2005. E que ano!!!!!! Me cansei mais, trabalhei mais, me diverti mais, pratiquei mais esportes, me superei ainda mais, e o melhor de tudo: eu venci!!!!!!!!!! Foi um ano de libertação!!!!! Eu voltei a ser eu mesmo, a me sentir eu mesmo...

Sinto que 2009 vai ser bem mais, muito mais que 2008. O pontapé inicial já foi dado e a bola já está rolando... eu vou pra cima, como sempre fui. Guenta comigo? Então corre atrás!!!