quinta-feira, 30 de julho de 2009

30/07/2009
Dias de Trovão

Entre surpresas e decepções, segue a vida.
Dizem que decepção não mata, ensina a viver...mas machuca.
E as surpresas? Ah, as surpresas!!!

Certa vez desejei ter um coração de pedra, para nunca mais me apaixonar e nem me envolver com nada, apenas ser racional. Um amigo me ouviu dizendo isso e logo taxou como a maior besteira do mundo. Certo ele, pois as principais decisões da vida devem ser e são tomadas com o coração. Pobres computadores!
Não vejo a vida como um jogo, onde você simplesmente substitui as pessoas como peças de um jogo de Xadrez. Talvez estes sejam um dos meus diversos defeitos: acreditar demais nos outros, aceitar demais, querer ajudar, proteger e achar que tudo tem jeito. Mas tem, porra!

Que vida sem graça devem ter os que se dão por satisfeitos com qualquer coisa, os que desistem de tudo na primeira adversidade e os que tem medo de viver, de acreditar nas coisas. Realmente meu coração fala e vive por mim. Talvez tenha algo a aprender com o jogo de Xadrez, ou com os computadores. Será?

Me senti um idiota completo nos últimos tempos, um babaca, um lixo: ser esquecido e excluído deixa marcas... ver que não se tem importância e que tudo o que foi feito de coração não valeu de nada, também.

Confuso, com raiva, cheio de dúvidas, e com uma vontade absurda de ver, de olhar nos olhos e falar tudo o que se passa na cabeça. De ao menos entender e saber onde foi que eu errei. Nem isso eu sei. Tenho que adivinhar, decifrar...
Ao mesmo tempo da vontade de sumir do mapa, de deixar de existir mesmo!

As vezes é melhor tomar um café e se aquecer do frio! Ou não?
Ah, a surpresa...é surpresa, tem que saber guardar segredo!

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